Num estudo conduzido pela The University College (Londres), foram realizadas medições invulgares em 104 homens — o tamanho dos pés e o tamanho do pénis. Os resultados deste estudo, que despertaram curiosidade e até alguma ansiedade, revelaram que não há base científica para estabelecer uma relação entre o tamanho do pénis e o tamanho do pé.
Noutra investigação, desta vez levada a cabo por um grupo de cientistas gregos, foram analisados vários parâmetros, incluindo altura, peso, razão cintura/ancas, comprimento do dedo indicador e o comprimento peniano, em cinquenta e dois homens com idades entre os 19 e os 38 anos. Os resultados foram surpreendentes — idade e características corporais não apresentaram associação significativa com o tamanho do pénis, com exceção do dedo indicador, que revelou uma correlação interessante com as dimensões do membro quando flácido. Esses achados foram corroborados por um estudo mais amplo envolvendo 1500 homens, que constatou que o comprimento do dedo indicador estava significativamente correlacionado com as dimensões do pénis.
Estes estudos, para além de provocarem alguma curiosidade científica, destacam a complexidade das variáveis envolvidas na determinação do tamanho do pénis, refutando mitos populares. Importa salientar que, apesar de intrigantes, esses estudos devem ser interpretados com seriedade e com uma compreensão completa da metodologia científica, evitando conclusões precipitadas.
Tenho uma pila grande ou pequena?
O tamanho do pénis é frequentemente encarado como um verdadeiro tabu entre os homens. Para a maioria, possuir um pénis grande e robusto é visto como uma espécie de comprovativo de virilidade!
De facto, o tamanho do órgão sexual masculino é, em grande parte, determinado pela genética, e a maioria dos homens provavelmente atinge o máximo do seu desenvolvimento aos 19 anos.
Neste vídeo irás obter mais informações sobre o tamanho da pila:
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9 factos sobre o pénis que muitos homens (e mulheres) desconhecem
1. Existem diversas classes de pénis
– Micropénis
Tem menos de 6,2 centímetros quando está flácido e menos de 10,9 centímetros quando em erecção.
– Pénis pequeno
Tem entre 6,3 e 8 centímetros quando está flácido e entre 11 e 13 centímetros em erecção.
– Pénis normal
Tem entre 8,1 e 11,7 centímetros quando está flácido e 13,1 e 17,2 centímetros em erecção.
– Pénis grande
Tem entre 11,8 e 13,5 centímetros no estado flácido e 17,3 e 19,4 centímetros em erecção.
– Megapénis
Tem mais de 13,6 centímetros quando está flácido e mais de 19,5 centímetros quando erecto.
2. Os homens negros têm o pénis maior mas os homens baixos e os homens gordos não
Segundo uma pesquisa, o pénis flácido de homens de raça negra tem, em média, 11,9 centímetros, atingindo os 17,64 centímetros quando erecto. O especialista destaca que esta constatação confirma o mito de que os africanos têm órgãos genitais maiores do que os europeus.
“O mesmo estudo valida também a crença de que homens com excesso de peso tendem a ter um pénis mais pequeno em comparação com homens magros, embora isso seja frequentemente atribuído à gordura que esconde a base do pénis. No entanto, o mito de que homens mais baixos possuem um pénis maior do que os mais altos não foi confirmado.
3. Ter um pénis muito grande não é sinal de virilidade
Cerca de 50 mil portugueses tem um megapénis mas, em muitos deles, existe uma relação directa entre o grande volume peniano e a disfunção eréctil. Ao que parece, um pénis muito grande pode não conseguir uma ereção completa.
4. O pénis é autónomo
O homem tem menos controlo sobre este órgão, comparativamente com outras partes do corpo. Isto porque o órgão genital masculino depende da ação do sistema nervoso autónomo que também regula, por exemplo, a pressão arterial e a frequência cardíaca.
É normal existirem erecções involuntárias, nomeadamente durante o sono ou perante estímulos sexuais, por exemplo uma carícia, uma cena erótica, um cheiro especial ou, simplesmente, a visão de uma mulher despida.
5. O stresse pode condicionar o desempenho do pénis
Elevados níveis de stresse podem afectar o desejo sexual e, consequentemente, a ereção. Contudo, isso nem sempre acontece, sendo vulgar encontrarem-se homens que vivem sob intenso e permanente stresse, por exemplo gestores e executivos de topo, que têm uma vida sexual muito activa e intensa.
Outros fatores que estão na base na disfunção erétil são a aterosclerose, a hipertensão arterial, a diabetes e o consumo excessivo de tabaco, já que afetam o fluxo sanguíneo para a pila.
6. O tamanho do pénis flácido pode ser enganador
Não é possível afirmar-se peremptoriamente que um pénis flácido com um grande tamanho ficará proporcionalmente maior quanto erecto. Da mesma forma, um pénis pequeno quando flácido não o será necessariamente quando fica ereto.
Uma análise feita pelo famoso investigador do comportamento sexual Alfred Kinsey, que implicou mais de 1.000 medições, mostra que os pénis flácidos mais pequenos tendem a ganhar cerca de duas vezes mais comprimento, comparativamente com os homens que tem um pénis flácido grande que, às vezes, apenas têm um aumento discreto do seu comprimento.
7. A piroca pode partir-se
Apesar de o pénis não ser composto por um osso pode partir-se. É a chamada fractura do pénis, uma situação rara mas que, por vezes, acontece nos homens mais jovens, impulsivos e inexperientes. A fratura do pénis consiste na rotura traumática da albugínea, a forte membrana que contém o tecido cavernoso peniano quando este está cheio de sangue sob pressão.
A lesão é geralmente provocada por um falso passo do coito, que rompe a albugínea, desencadeando uma forte dor que obriga a suspender a relação sexual e que determina o rápido aparecimento de um hematoma no pénis. O tratamento pode ter de ser cirúrgico, para encerrar a rotura do corpo cavernoso peniano.
8. Os homens circuncidados têm menos probabilidade de virem a ser afectados pelo VIH
A circuncisão consiste numa pequena intervenção cirúrgica que retira parte ou a totalidade do prepúcio, nome que se dá à pele que recobre a glande do pénis. Dados divulgados pela Organização Mundial de Saúde, indicam que esta intervenção reduz em 60% o risco dos homens virem a contrair VIH. Isso acontece porque a cirurgia facilita a higiene peniana, dificultando a propagação da infeção.
Por outro lado, a circuncisão, ao retirar a pele prepucial, excisa a região mais inervada do pénis, diminuindo a sensibilidade do órgão numa relação sexual. Daí que muitos urologistas defendam que a circuncisão preventiva só deve ser utilizada em populações com baixo nível de higiene e elevado risco de infeção.
Só têm indicação para aumento, os micropénis e os pénis pequenos. Os métodos a utilizar devem ser criteriosamente seleccionados e prescritos por médicos especialistas em andrologia ou medicina sexual.
9. O pénis e os testículos diminuem com a idade
Com a idade, o pénis tende a diminuir de tamanho. Mas isso só acontece quando houver disfunção eréctil ou acentuada diminuição da atividade sexual. Os testículos têm sempre tendência para diminuir de dimensão, o que determina que produzam cada vez menos testosterona.
Os testículos de um homem de 30 anos podem medir três ou quatro centímetros de eixo maior, mas aos 60 anos podem já medir apenas dois ou três centímetros.
Como ter uma pila grande
O pénis não pode ser aumentado de forma permanente sem se recorrer à cirurgia? Pode. Para além das técnicas cirúrgicas que existem para aumentar o tamanho do pénis, existem algumas técnicas mecânicas, por acção de bombas de vácuo ou de dispositivos, que provocam o estiramento do órgão. Essas técnicas conseguem sobretudo aumentar o comprimento peniano, geralmente não mais de dois a três centímetros, sendo controversas as técnicas para o engrossamento do órgão.