Hoje é sexta feira e vamos encerrar a semana da melhor maneira com uma história que tem um desenrolar feliz. Estamos perante mais um caso em que a tecnologia acaba por ser fundamental na vida de pessoas, neste caso, de duas pessoas.
Acontece que a ligação é, literalmente, umbilical. Falamos de duas irmãs gémeas separadas à nascença. Coisa de novela, as recém nascidas foram vendidas e desconheciam, até há bem pouco tempo, a existência uma da outra, apesar de viverem relativamente perto.
O primeiro contacto
Um programa de televisão e a rede social TikTok foram fundamentais para este reencontro, 19 anos volvidos. Amy Khvitia e Ano Sartania são gémeas idênticas. Aos 12 anos Amy viu uma menina no ‘Georgia’s Got Talent’ e reparou que se parecia muito com ela. Anos mais tarde, Ano deparou-se com um vídeo publicado na rede social TikTok de Amy. A curiosidade levou-a a procurar e encetar contacto com a irmã, já pelo Facebook.
Enquanto conversavam, repararam que as certidões de nascimento não tinham a mesma data, o que as levou a pensar ser impossível serem irmãs. Contudo, tudo mudou quando se encontraram fisicamente pela primeira vez.
“Estava a olhar-me ao espelho, a cara era exatamente a mesma, a voz era igual. Eu sou ela e ela sou eu”, disse Khvitia à BBC. “Eu não sou de dar abraços, mas eu dei-lhe um”, disse Sartania, a ‘outra’ irmã.
A dura verdade por trás da separação
Segundo o New York Post, a mãe das meninas entrou em coma pós parto. A escolha de vender as recém nascidas foi do pai, que as separou em duas famílias distintas, que não sabiam da ‘dupla’ existência. Depois do reencontro, as duas perguntaram às mães adoptivas sobre o sucedido, mas a resposta foi a mesma: as bebés não eram desejadas pelos pais biológicos.
A história tem um desenrolar feliz, já que as manas conseguiram ainda promover o reencontro com a sua mãe biológica, Aza Shoni.
Como deve ser fácil prever, as manas são hoje inseparáveis e partilham a vida uma com a outra, apesar de viverem em cidades diferentes.
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