Já se estava à espera. O Governo vai mesmo proibir a realização de centenas de festivais de verão este ano, de norte a sul do País, a notícia é dada pelo jornal Correio da Manhã.
A medida ainda não foi tornada pública – o que só deverá acontecer após o Conselho de Ministros da próxima semana – mas já foi transmitida aos promotores dos principais eventos (como NOS Alive, Super Bock Super Rock e Sudoeste), que estiveram reunidos na terça-feira com António Costa.
Na quinta-feira à noite, em entrevista à RTP, o primeiro-ministro afirmou que com “enorme probabilidade” o Governo vai decidir pela não realização dos festivais de música de verão devido ao risco de propagação da Covid-19.
“Com lugares marcados é mais fácil cumprir as normas de afastamento físico”, referiu António Costa, estabelecendo uma diferença entre os festivais de verão e outros espetáculos musicais e culturais diversos, que deverão ser retomados entretanto.
Para dar mais força a estas informações, o próprio diretor-geral da Everything is New, Álvaro Covões também confirmou o cancelamento do NOS Alive, numa entrevista dada no programa Prova Oral da Antena 3.
O director-geral da Everything is New deu a entender que o NOS Alive não vai mesmo acontecer este ano.
«Isto é uma questão de consciência. Só se amanhã de manhã acordássemos com a notícia em grande manchete: ‘Vacina vai começar a ser distribuída na segunda-feira’… ou então, ‘Vai começar a ser distribuído um medicamento e temos um bilião de comprimidos para disponibilizar ao mundo’. Nós temos de ser conscientes, isto vai demorar muito tempo».
Quem já tinha cancelado todos os concertos no país, foi a Holanda, República da Irlanda, Alemanha, Bélgica, Dinamarca, Suíça e Hungria. Em Portugal a decisão não será diferente e os concertos de verão só regressam em 2021.