São excelentes notícias. O buraco do ozono sobre o Polo Norte fechou-se.
Formou-se sobre o Ártico nesta primavera e era já considerado o maior buraco alguma vez registado no Hemisfério Norte.
O anúncio foi feito pelo Copernicus, programa de observação da Terra da União Europeia (CAMS, na sigla original).
O nunca visto buraco do ozono sobre o Hemisfério Norte em 2020 chegou ao fim”, anunciou o CAMS, no Twitter.
The unprecedented 2020 northern hemisphere #OzoneHole has come to an end. The #PolarVortex split, allowing #ozone-rich air into the Arctic, closely matching last week's forecast from the #CopernicusAtmosphere Monitoring Service.
More on the NH Ozone hole➡️https://t.co/Nf6AfjaYRi pic.twitter.com/qVPu70ycn4
— Copernicus ECMWF (@CopernicusECMWF) April 23, 2020
Segundo a TVI24, este tratava-se de um buraco “pouco comum”, mas que, ao contrário do que é habitual, não teve mão humana.
O buraco tinha-se formado no final de março na sequência de um vórtice polar, ciclone de grandes dimensões, no caso particularmente forte, que afetou o Polo Norte durante várias semanas consecutivas.
A Covid-19 e os consequentes confinamentos provavelmente não tiveram nada a ver com isto. Teve origem num vórtice polar anormalmente forte e duradouro e não em alterações climáticas”, explicou o Copernicus.
A última vez que um buraco de grandes dimensões foi observado no Polo Norte foi em 2011.