A experiência, chamada “Work Life Choice Challenge“, decorreu durante o mês de Agosto na sucursal da tecnológica americana no Japão e fez com que a empresa fechasse portas às quintas.
E se os fins de semana passassem a ter três dias ao invés de apenas dois? Esta foi uma realidade para alguns trabalhadores no Japão.
A multinacional fez o teste durante um mês ao longo do qual os trabalhadores tinham sempre a sexta-feira de folga.
O resultado? A produtividade aumentou em 39,9%, a empresa poupou 23,1% em eletricidade e os funcionários tiraram menos 25,4% de dias de férias num mês.
O aumento da produtividade deve-se ao facto de as reuniões semanais terem passado a ser mais curtas, eliminadas ou feitas através de videoconferências, pois com apenas quatro dias de trabalho semanal foi necessário reorganizar o sistema de trabalho.

No final do mês, 92,1% dos 2.300 funcionários que participaram na experiência mostraram-se satisfeitos com o modelo de quatro dias de trabalho por semana.
Dado o sucesso obtido este ano, a Microsoft Japão está já a ponderar implementar o mesmo sistema no próximo ano também durante um mês e, quem sabe, outras vezes ao longo do ano.