A campanha da IKEA no recente anúncio às estantes tornou-se rapidamente viral e tem gerado polémica no seio da comunidade online. De um lado os apoiantes deste tipo de publicidade, que dão os parabéns aos autores da campanha e também à marca pela coragem. Do outro, quem acha que estas ações levam longe de mais o ‘comum’ sentido de publicitar um artigo.
Certo é que esta cruzada não ficou apenas pelas estantes que albergam livros (ou dinheiro). A Uzina, agência responsável pela ideia e concepção da campanha foi mais longe e, apoiando-se em termos políticos e nos principais temas da atualidade política no país, lançou mais alguns mupis (painéis publicitários) que prometem dar que falar.
“Para se aquecerem sozinhos ou coligados”, pode ler-se num dos painéis, fazendo clara referência à Aliança Democrática (AD) encabeçada pelo líder do PSD, Luís Montenegro. Ou então, “puxamos o tapete à inflação”, com uma alusão à venda de artigos com baixa de preço.
Espera mas a ikea está em grande tem mais alguns na manga. Muitos mas muitos parabéns. pic.twitter.com/Tzxp9FSmew
— ❤️Sofia Rodeia✌️ (@Sparky79) January 24, 2024
Seja qual for a nossa posição quanto a esta jogada de marketing da IKEA, temos de concordar que ela gerou impacto e repercutiu o nome da marca. No fundo é o que se pretende com este tipo de ações. Brilharam!
Staples junta-se ao ‘barulho’
A Staples entrou na conversa em tempo real com uma estratégia de marketing proposta pela Triber Agency. Em resposta à campanha da IKEA, que questionava se alguém guardava algo na sala, a Staples publicou uma imagem de uma estante nas redes sociais com a pergunta: “Mas alguém guarda isso na sala?” Na descrição, a marca de produtos de escritório destacou: “Se for para guardar no escritório, o melhor é falar com o especialista, IKEA… E toda a gente sabe que o escritório é com o Staples!” Essa abordagem demonstra uma interação ágil e humorística entre marcas, utilizando o real-time marketing para se envolver com o público.