O dispositivo, com formato de lábios, simula a temperatura, movimento e som do parceiro (ou desconhecido) que se quer beijar. E se há quem aplauda a ideia, também há quem a considere assustadora.
Os lábios são equipados com sensores de pressão, o que significa que conseguem replicar o movimento da outra pessoa. Para funcionar, os utilizadores têm que descarregar a aplicação ligá-la ao dispositivo. Depois, basta fazerem uma videochamada com o companheiro e testar os beijos.
Remote kissing device for long-distance lovers, invented and patented by Chinese university student in Changzhou City.
The mouth-shaped module, served as an inducing area for lovers to make the kiss and then it can transfer kiss gesture to the "mouth" on the other side. pic.twitter.com/5i2ogMiUXe— China in Pictures (@tongbingxue) February 22, 2023
Dar beijos ao companheiro ou companheira não é a única funcionalidade deste dispositivo. Os utilizadores podem “beijar” desconhecidos, seleccionados de forma anónima pela aplicação. Se dois desconhecidos se derem bem e gostarem um do outro, podem trocar beijos.
O inventor do dispositivo, que usa o sobrenome Jiang, disse que o criou quando estava longe da namorada e teve de ter um relacionamento à distância durante 7 anos.
Jiang projetou o dispositivo para que ele seja ativado quando emparelhado com um remetente e um receptor de cada vez. Isso significa que não se podem enviar beijos indesejados a pessoas que não estão à espera deles.
O aparelho custa cerca de 40 euros e, segundo o South China Moring Post, está a vender mais de 100 unidades por mês.
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